quarta-feira, 10 de julho de 2013

ADCC Finnish Open 2011 Highlights


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Aviso:

Treino de submission na  Academia Raça Brasil  Krav Maga Belém-Pará  Sábado dia 10/11/2012 as 16:00

 
Krav Maga é o sistema de bem conhecidas artes marciais israelense que usa uma abordagem bruto para combate corpo a corpo para treinar estudantes como ganhar lutas, desativando rapidamente seus adversários. Particularmente famoso por seu estilo sem frescuras, -Holds-Barred, Krav Maga rapidamente se tornou o número um sistema usado para treinar a elite militar e unidades de aplicação de lei. Se você quiser praticar este sistema de luta devastador, siga estas etapas.
Dificuldade: moderada

Instruções

Entrar em forma física razoável. Krav Maga enfoca muito a jogar a mão física que você sofre, portanto, não exige o rigoroso treinamento físico de Jiu-Jitsu ou kung fu. No entanto, um grau mínimo de aptidão cardiovascular e, talvez mais importante, muscular flexibilidade irá ajudá-lo a avançar rapidamente através do sistema, minimizando as chances de lesão.
Fazer um curso de introdução. Embora Krav Maga foi desenvolvido em Israel, onde ela ainda é usada para treinar unidades de comando elite, há professores qualificados e centros de treinamento no mundo inteiro..

Use um DVD ou outro material Instrucional. Depois de ter uma compreensão sólida sobre Krav Maga movimentos básicos e filosofias, você pode usar materiais de instrução como livros e DVDs para melhorar suas habilidades. Confira “O Krav Maga livro completo” ou “The Complete Krav Maga vídeo Set” para materiais de instrução de alta qualidade.
Encontre um bom parceiro de sparring. Para a prática de Krav Magá em uma base regular e continuar a aprimorar suas habilidades dentro e fora do estúdio de treinamento, você deve encontrar um parceiro de sparring com quem você pode trabalhar em uma base regular. Você será capaz de usar movimentos mais fortes e realistas contra um sócio sparring que sabe onde você parar seus socos e quem pode resistir a um soco para o estômago ou perna. Prática, sempre que possível com seu parceiro de sparring e cuidado para protegê-la contra lesões.


 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012








 luta livre tem sua origem na Grécia Antiga. Assim como o pancrácio, a luta livre também era um esporte importante nos festivais gregos. Era parte do Pentatlo na Grécia Antiga, um campeonato atlético que também incluía corrida, saltos, lança e lançamento de discos. Os gregos reconheciam a luta livre como uma excelente forma de desenvolver a destreza física e mental. Este apreço pela modalidade fez com que passasse a ser um esporte oficial nos Jogos Oímpicos a partir de 704 b.C. As competições de luta livre são até mencionadas na literatura grega, incluindo a Odisséia de Omero, que data de 800 a. C.

A moderna luta greco-romana foi desenvolvida na França no início do século 19, e era parte do treinamento dos soldados de Napoleão. Em sua versão moderna, a luta livre é mais um esporte que uma arte marcial. Não se deve confundi-la com a luta livre, pois a luta grego-romana segue um estilo rigidamente centrado na parte superior do corpo, em que o competidor pode usar somente os
membros superiores e atacar o oponente acima da cintura. O objetivo é imobilizar os dois ombros de um adversário até a rendição.

A luta greco-romana integra os Jogos Olímpicos modernos desde 1896, mas a luta livre e a greco-romana têm entrado em declínio nos últimos anos. Muitas escolas e faculdades retiraram o esporte do currículo, e a técnica corre o risco de ser eliminada dos Jogos Olímpicos devido à modificações em sua estrutura.

Movimentos da luta greco-romana

A luta greco-romana tem um estilo e uma técnica únicas, quando comparada a outras formas de luta. Uma característica da luta greco-romana são seus golpes espetaculares. A luta com as mãos – a habilidade de controlar e manipular as mãos e braços do adversário – assim como os golpes com os punhos, ou a luta para ganhar vantagem durante uma contração dos membros superiores, são movimentos empregados pelos lutadores greco-romanos durante uma disputa.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Luta Livre History - The origin of Andyconda Luta Livre

Luta livre de Mulheres

Possíveis lesões decorrentes da aplicação das técnicas do jiu-jitsu

O Jiu-jitsu é considerada atualmente uma das artes marciais mais antigas e completas da atualidade. Sua origem, apesar de contraditória, é atribuída à China, depois Índia e Japão. No Brasil seu desenvolvimento foi tão aprimorado por seus praticantes e especialmente pelos integrantes da família "Gracie", que passou a ser considerada e denominada como uma nova arte marcial, o "Brazilian" ou "Gracie Jiu-jitsu".
Traduzindo do idioma japonês, o termo significa "arte ou técnica suave" (Jiu = Suave; Jitsu = Arte ou técnica). A razão do significado do termo fundamenta-se em sua filosofia, que prega o predomínio de suas técnicas de luta sobre a imposição da "força bruta", pois prioriza o uso de princípios biomecânicos que visam otimizar a força muscular do praticante, anular a do oponente, e/ou até mesmo utilizar as valências físicas deste contra ele próprio.
Princípios como o momento, resultante vetorial e distribuição de massa, são usados nos golpes de forma a imobilizar, derrubar, neutralizar ataques, pressionar ou até mesmo estrangular, hiperextender e torcer as articulações dos adversários.
Devido às características das ações motoras no Jiu-Jitsu desportivo, e pelo fato de constituir um esporte de contato, observamos que os praticantes podem estar constantemente sujeitos as lesões decorrentes dos golpes, como também dos deslocamentos corporais dos atletas. Lesões essas que podem muitas vezes afastar os praticantes dos treinamentos e das competições, por períodos de tempo indeterminados.
PLATONOV, 2004 afirma que muitos esportistas excepcionais estão obrigados a depender mais atenção e tempo na cura das enfermidades e dos traumatismos que na própria atividade de treinamento e competição. Vários deles têm suportado gravíssimas cirurgias e gasto tempo e forças na posterior reabilitação e recuperação do nível de treinamento.
Entretanto, existe uma característica particular das modalidades desportivas de luta em comparação as demais modalidades no que se diz respeito ao risco e ocorrência de traumatismos. Podemos considerar que o risco na prática dessas modalidades pode ser muito maior quando comparado a outras, pois o objetivo principal de suas técnicas é fundamentalmente vencer o oponente colocando-o em risco de lesões (obrigando o mesmo a desistir do combate), ou então fora de ação levado-o à inconsciência (situação de nocaute).
Dessa forma, o conhecimento de uma terminologia padronizada entre professores, técnicos, atletas e membros da equipe médica proporcionam uma comunicação efetiva possibilitando descrever com maior precisão o diagnóstico do atleta em casos de eventuais acidentes nos treinamentos e/ou competições.
STARKEY, 2001, afirma que é imperativa a comunicação efetiva entre os membros da equipe médica. Essa comunicação depende do uso de terminologia padronizada e cada membro da equipe deve ser capaz de descrever com precisão o estado do atleta e os achados no exame.

Caracterização da modalidade, técnicas e possíveis lesões
As lutas desportivas pertencem ao grupo das modalidades com condições variáveis de competição e que exigem resistência específica. Sendo que o traço característico do nível desportivo nessas modalidades é a existência de um conjunto amplo de movimentos motores complexos caracterizados pelo nível de desenvolvimento da capacidade de aplicar esforços explosivos, possuindo uma certa variedade de adaptação às condições variáveis de competição. Ao mesmo tempo, é apropriado um alto nível de desenvolvimento da capacidade de resistir à fadiga sem a diminuição da eficácia das ações técnicas e táticas e dos métodos. (VERKHOSHANSKY, 2000).
A performance geral envolve capacidades e habilidades físicas como a velocidade, força explosiva, resistência de força, reatividade neuromuscular, coordenações grossa e fina, força máxima e equilíbrio. Sendo que todas elas atuam de maneiras conjuntas e influenciadas diretamente pelo estado emocional e preparação psicológica do atleta. Os componentes técnico e tático também representam fatores essenciais e determinantes na performance final. Nessas modalidades, o resultado competitivo nunca pode ser atribuído a performance de uma variável apenas, mas sim ao conjunto de todas desenvolvendo-se em harmonia. (IDE, 2004).
O Jiu-jitsu desportivo abrange uma gama de seis técnicas permitidas em competições. São elas:
  1. Projeções.
  2. Imobilizações.
  3. Pinçamentos.
  4. Chaves.
  5. Torções.
  6. Estrangulamentos.
Todas são fundamentadas em princípios biomecânicos e podem causar sérios traumas aos adversários quando aplicadas com toda sua magnitude. Somente as imobilizações constituem um grupo que não têm como objetivo levar situações de perigo ao adversário e nem provocar lesões, e que devido a esse fato, não identificamos possíveis traumatismos decorrentes des suas aplicações. O objetivo das imobilizações é impedir os movimentos mais ofensivos do oponente, segurando-o em situações de submissão.
Antes de descrevermos os traumas associados às técnicas do Jiu-jitsu desportivo, temos que relatar um tipo de lesão bastante comum também à prática da luta livre e judô. Ela não está associada a nenhuma técnica em particular, mas sim as próprias características de constante contato corporal das modalidades. WOJTYS apud SAFRAN, 2002 a denomina como hematoma auricular. O autor afirma que quase 40% dos lutadores comunicam ter algum tipo de deformidade auricular permanente. Nesse caso de traumatismo auricular, o sangue acumula-se entre o pericôndrio e a cartilagem. Nova cartilagem se forma a partir do firme envoltório pericondrial, levando à deformidade da aurícula (a chamada "orelha de couve flor").
A seguir apresentaremos os possíveis traumas que podem ser associadas à aplicação das mais comuns, e também mais utilizadas técnicas do Jiu-jitsu desportivo.

Projeções
A projeções visam desequilibrar e derrubar o adversário projetando-o em direção ao solo, para que a partir desse momento o combate desenvolva-se no chão.
ITAGAKI, 2004 relatou em seu estudo uma lesão aos rins associados à aplicação de técnicas de projeção em treinamentos. O paciente apresentava após a queda, um ponto doloroso no lado esquerdo do tronco e urina com coloração avermelhada, indicando uma possível lesão ao rim devido ao amortecimento mal realizado e o violento impacto com o chão.
FRANÇA, 2001, afirmou que as projeções podem ocasionar fraturas no processo odontóide, divididas em 3 tipos:
Tipo 1: fratura do ápice do processo odontóide.
Tipo 2: fratura através do corpo do processo odontóide.
Tipo 3: fratura da base do processo odontóide.
Possíveis lesões relacionadas às técnicas de projeções associadas a múltiplas estruturas musculares e articulares:
  • Estiramentos de primeiro a terceiro grau.
  • Entorse de primeiro a terceiro grau.
  • Subluxação articular.
  • Luxação articular.
  • Sinovite.
  • Defeitos osteocondrais (DOCS).
  • Fraturas.
  • Fraturas articulares.

Pinçamentos
Os pinçamentos são ataques que objetivam pressionar estruturas musculares e centros nervosos dos adversários. Num primeiro momento provocam extrema dor e fazem com que o adversário recue de seus ataques. Os mais comuns e utilizados são os que pressionam a tíbia do atacante contra os músculos bíceps braquial e tríceps sural do oponente (chamados de "chave de bíceps" e "chave de panturrilha").
As lesões a essas estruturas dependem da magnitude da força aplicada pelo praticante e podem constituir estiramentos de primeiro a terceiro grau.

Chaves
Ataques a estruturas articulares que visam suas imobilizações e extensões além das respectivas amplitudes de movimento. As chaves mais utilizadas são as que hiperextendem as articulações do cotovelo e do joelho, conhecidas como "Arm lock" e "Leg lock".
GARCIA, 2004, afirma que o "Arm-lock" pode levar a uma diminuição da amplitude de movimento e dor, pois o movimento feito de forma violenta, ou com repetição contínua, pode causar uma cicatrização da cápsula dentro da articulação do cotovelo, e lesão com cicatrização muscular na sua porção anterior.
De maneira geral as duas técnicas podem ocasionar traumas do tipo:
  • Estiramentos de primeiro a terceiro grau.
  • Entorse de primeiro a terceiro grau.
  • Subluxação articular
  • Luxação articular
  • Fraturas articulares
  • Defeitos osteocondrais (DOCS)

Torções
As torções também constituem ataques a estruturas articulares, mas que visam submetê-las a amplitudes de movimento além das suportadas pelas mesmas. As principais técnicas são as que atacam as articulações do ombro ("Americanas" e "Omoplatas"), do tornozelo ("Americana de pé" e "Chave de pé reta"), e a porção cervical da coluna vertebral ("Cervical"). Todas podem ocasionar traumas do tipo:
  • Estiramentos de primeiro a terceiro grau.
  • Entorse de primeiro a terceiro grau.
  • Subluxação articular
  • Luxação articular
  • Fraturas articulares
  • Defeitos osteocondrais (DOCS)
  • Tetraplegia (somente para "Cervical").
As lesões cervicais também podem causar danos neurológicos, viscerais e de grandes vasos. Danos neurológicos podem ser identificados e terem sido causados por secção, contusão, compressão e isquemia medular. A fratura de C1 ("de Jefferson") é uma fratura estável que ocorre com o impacto do anel de C1 contra os côndilos occipitais. Pode ocorrer por uma sobrecarga axial no topo da cabeça. (FRANÇA, 2001).

Estrangulamentos
Visam interromper o fluxo de ar para os pulmões e/ou sanguíneo para o cérebro. Apresentam um tipo de lesão ao lutador que não são encontradas em nenhuma outra manifestação desportiva. Eles proporcionam traumas que são unicamente conseqüentes das técnicas das lutas e artes marciais.
Por definição, estrangulamento é a asfixia mecânica onde ocorre uma constrição do pescoço, causando embaraço à livre entrada de ar no aparelho respiratório feito por meio de um laço acionado pela força muscular da própria vítima, ou de um estranho, (FRANÇA, 2001). No caso do Jiu-jitsu desportivo o laço pode ser feito com auxílio do Kimono (roupa apropriada para a prática)
Possíveis lesões (FRANÇA, 2001):
  • Morte - pelo impedimento da penetração do ar nas vias aéreas; por morte circulatória devido à compressão dos grandes vasos do pescoço que conduzem para o cérebro; por morte nervosa do mecanismo reflexo (inibição vagal).
  • Equimoses de pequenas dimensões na face, nas conjuntivas, pescoço e face anterior do tórax.
  • Infiltração hemorrágica em tela subcutânea e musculatura subjacente ao sulco.
  • Rupturas musculares.
  • Fraturas e luxações das vértebras cervicais.
Fonte:http://www.efdeportes.com/efd83/jiu.htm

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A respiração no Jiu-Jitsu,MMA e Submission


Vários atletas de elite de Jiu-Jítsu e MMA recorrem, sabidamente, a diversos treinamentos para maximizar a respiração e potencializar seus recursos direcionando às situações adversas antes, durante e após os combates.

A respiração é um dos prazeres da vida ou pelo menos o reconhecimento de que ainda estamos vivos. Também é uma ferramenta muito poderosa para o lutador amador ou profissional. Sua utilização e controle tem longa história nas lutas e artes marciais. No livro Pronto Pra Guerra, em especial no capítulo de Preparação Psicológica, abordei diversos meios e métodos referentes à respiração, bem empregados nas Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate.

Na tradição do Budô, dentre as artes marciais japonesas, se considera que o "Kiai" (espécie de vocalização utilizada geralmente durante golpes traumáticos), aumenta a potência do indivíduo na execução de um golpe ou técnica. Dentre as artes marciais coreanas, similarmente, utiliza-se o "Kihap". Grande parte dos praticantes considera o "Kiai" apenas como uma mensagem que acompanha o movimento físico; contudo, enganam-se: é um recurso muito mais relevante e profundo.

Quando utilizado corretamente, conecta os elementos físicos e mentais de uma técnica, e serve tanto para ações defensivas como ofensivas. O significado do próprio termo denota um conceito de um sistema unificado ou integrado ( "ai") espírito ou mente (" ki "). O controle da respiração é parte integrante de sua execução.

Não é incomum no MMA, Muay Thai e no Boxe, por exemplo, os atletas expirarem quando desferem socos ou chutes. Muitas vezes esses sons são captados até mesmo por transmissões televisivas, tamanho é o volume de vocalização da expiração de alguns atletas quando desferem os golpes.

Por incrível que pareça, essas vocalizações durante a expiração tem raízes longínquas nas lutas. A preconização do "Kiai" é: enquanto expirar fortemente (exalando ar) se deve contrair fortemente os músculos abdominais e o diafragma.

Sugere-se que, defensivamente, a expiração previna de um nocaute e a contração muscular ajude a proteger órgãos internos. Como ataque ofensivo, pode assustar ou distrair por milésimos de segundos o adversário. Além disso, enquanto a musculatura da região central do corpo estiver contraída, será fortalecida a cadeia cinética, aumentando a potência do golpe. Assim, acompanhando o "Kiai" ou "Kihap" vem uma condição adicional de energia e fortalecimento físico e mental, e não somente mera vocalização durante um golpe.

Ah, outra vantagem simples, é claro, é que o indivíduo lembra de respirar. Isso por si já é uma ferramenta valiosa para o lutador. Quando um iniciante, por exemplo, realiza seu primeiro sparring, é comum prender a respiração e tensionar os músculos. É uma espécie de reação natural, mas pode se tornar mau hábito.

Os músculos precisam de oxigênio para funcionar corretamente. Uma contração muscular necessita, óbvio, de mais oxigênio. Seu corpo começa a maioria das atividades com o oxigênio do ar que você inala. Se você não estiver inalando, não estará fornecendo fonte constante de oxigênio para os músculos ou a outros órgãos vitais que necessitam dele como o cérebro e os olhos. Isso demanda maior utilização de oxigênio e, finalmente, faz com que o corpo e a mente não trabalhem tão bem como deveriam.

Prender a respiração por muito tempo também pode elevar a pressão arterial e causar vertigem. Ainda, seus músculos "cansam" mais rapidamente. O resultado é que o indivíduo fica sem fôlego em curto período.

Comparando, como bom exemplo, vale salientar que as tropas de elite do exército e da polícia sabem da necessidade e utilidade das técnicas de respiração e as integram em sua formação. Se referem a elas como "respiração tática" ou "respiração de combate". São estratégias de respiração concebidas para serem aplicadas rapidamente, principalmente em situações de risco elevado.
Atleta de Jiu-Jítsu e MMA, Ricardo Arona tem opinião formada sobre o tema: "em situação mais complicada como um knock-down, melhor coisa a fazer é se fechar defensivamente e respirar bem para restabelecer o equilíbrio no combate." O fato é que você tem de saber respirar.

Recomendações Práticas

1) Para relaxar, se restabelecer de situação complicada e/ou evitar desperdício de energia pelo fator emocional: inalar (inspirar) por quatro segundos, segurar (apnéia) por quatro segundos e expirar (exalar) por quatro segundos e, logo após, respirar normalmente. Esta técnica ajudará a manter a freqüência cardíaca sob controle (também reduz a ansiedade).

2) Durante situação extrema de um combate em que o atleta precisa de mais foco e concentração e/ou potência no golpe: No lugar de respirações longas e profundas, executar uma série regular de expirações (ou exalações) pela boca no momento de um impacto, seguida imediatamente por uma acentuada inspiração (ou inalação) pelo nariz. Há muitas maneiras de respirar "corretamente" e muitos usos para diferentes técnicas de respiração e exercícios. Nesta, a coisa mais importante é não prender a respiração, para ter um padrão regular de inalação (por intermédio do nariz) e expirar (pela boca).

Concluo afirmando que, para fins de treinamento, ter algum sistema ou método, independentemente de qual deles você escolher, poderá ajudar nos momentos cruciais antes, durante ou após os combates. Provavelmente um atleta de nível iniciante ou intermediário será beneficiado como os lutadores de elite ou superelite se, assim como eles, dominar tais técnicas.
* Referência:
Borum, R. The Power of Breathing. Black Belt Magazine, 2009.
** Por Leandro Paiva - Colaborador especial da TATAME, autor do livro Pronto Pra Guerra, mantém um Blog diário e possui um canal de TV abordando todos os aspectos da preparação de lutadores.

Fonte:http://www.tatame.com.br/2011/08/02/A-respiracao-no-Jiu-Jitsu,-MMA-e-Submission