domingo, 26 de agosto de 2012

Luta, o esporte nacional senegalês




Paixao nacional por um esporte, todos sabemos como é. Falar de futebol é com a gente, e confesso que acho um pouco estranho quem nao é apaixonado por futebol...

A paixao nacional aqui no Senegal é a luta tradicional. Nao consigo chamar nem de lutra livre, nem de boxe, judo, nada que conhecia antes. é a luta tradicional senegalesa e ponto final. Como eles acham estranhissimo quem nao gosta do tal esporte, la fui eu tentar entender.

Pra começar, paixao é paixao nao importa onde e por qual esporte. Isso quer dizer que eles também nao saem de casa antes do combate ter terminado, durante o combate ninguém trabalha, um combate pode ser assunto para semanas... exatamente como o futebol no Brasil!

As regras parecem simples e estao entre o judo e o sumo. O objetivo é jogar o adversario de costas, dentro do ringue. Isso acontece entre 2 e 7 minutos. Sim, so isso, é rapidissimo!!

Ou melhor, seria rapidissimo. O esporte envolve muito mais que a luta em si, mas um verdadeiro ritual. é nesse momento que reconheço a espiritualidade africana, magias e cranças. Bem reprimido pelo islamismo (tem la seus furos, essa inter religiosidade que a gente conhece bem), as crenças negras encontram seu espaço nesse esporte. Sao milhares de "grigris" ou amuletos da sorte, amarrados pelo corpo do lutador. Ele parcticipa de uma série de banhos de oleos, leite, lama. Mastiga palitos de madeira, carrega cobras, galinhas, da beijos na terra, no treinador, pisa em meloes, faz desenhos com um suco pelo corpo. Eles dançam, parecem entrar em transe enquanto um grupo compenetrado toca tambores. Um espetaculo!

A torcida entra nessa. Sao muitos os que parecem estar em transe também, arregalam os olhos, gritam em direçao ao lutador escolhido, dançam, tocam bumbos...

Também é um bom espaço midiatico. Atualmente, os grandes combates sao patrocinados pela companhia de telefonia movel Orange e o logo esta em todos os lugares. Na TV, sao os horarios mais caros e mais de 80% do tempo de transmissao de uma luta é preenchido com publicidade. Obviamente, nenhum homem publico perde a oportunidade de aparecer nesse momento celebre, entao é comum num grande combate estarem presentes o presidente e todos os ministros, o que exige um batalhao de miliates de quepes vermelhos e armas gigantescas.

Fontes:http://saopauloparisdakar.over-blog.com/article-34300514.html

Defense militaire - Self defense

Jiu jitsu bresilien - Techniques et prises

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Academia Raça Brasil - Krav Maga: Aulas de Krav Magá em Belém do Pará

Academia Raça Brasil - Krav Maga: Aulas de Krav Magá em Belém do Pará: Estão sendo ministradas aulas de Krav Maga, na academia raça brasil do mestre José Villaça,que fica na av. Duque de Caxias proximo do superm...
contatos: 91-82956212 belém-pará

O Krav Maga

Em Hebreu, significa combate próximo (luta corpo a corpo) e é o sistema de combate e de defesa pessoal utilizado pelas Forças de Defesa Israelita (IDF) e pelos Serviços Secretos (MOSSAD). O Krav Maga também é ensinado a civis nas escolas públicas e nos centros de estudo dependentes do Ministério da Educação de Israel.
Actualmente é praticado como disciplina imprescindível pelas Forças de Segurança e Militares em todo o Mundo (FBI, CIA, Navy Seals, GIGN, etc), adoptada como uma ferramenta de trabalho por excelência.
Desenvolvido e aperfeiçoado durante anos de conflito, o Krav Maga enfatiza facilidade de aprendizagem de técnicas de eficácia comprovada em variadíssimas situações de confronto reais. Todas as técnicas, movimentos e combinações, foram pensadas e desenvolvidas para serem aplicadas num contexto real e actual. Também devemos ter em conta, que estas técnicas foram criadas numa sociedade e num país onde, infelizmente, a violência faz parte do quotidiano, razão pela qual este sistema é simples de aprender e executar.
O Krav Maga, caracteriza-se por uma abordagem lógica e realista da Defesa Pessoal e da luta corpo a corpo, que permite aos seus praticantes atingir, de forma simples, um grau de eficácia relativamente elevado, num curto período de instrução. O Krav Maga foi desenvolvido para ser diversificado, sendo possível a sua aplicação a vários níveis: Militar, Policial e Civil, sendo que este último pode ainda ser dividido em adultos, crianças e senhoras.
O sistema tem sido elogiado por lutadores experientes, Mestres de diversas Artes Marciais, Oficiais do Exército e da Polícia, pela sua aplicação prática. Na sua essência, a simplicidade e a abordagem realista do Krav Maga é direccionada ás pessoas que não possuem qualquer tipo de experiência em combate ou defesa pessoal.
O Krav Maga é um sistema de combate e de Defesa Pessoal eficaz para Homens e Mulheres de todas as idades e condições físicas.
Nascido em 1910, Imi Lichtenfeld foi criado e educado em Bratislava, na antiga Checoslováquia. Era um jovem de natureza atlética e praticou ginástica, boxe e lutas 
durante a sua juventude, desportos onde ganhou alguns campeonatos, tanto a nível Nacional, como Internacional.
O seu pai era Oficial na Polícia e instrutor de Defesa Pessoal e foi com ele que Imi aprendeu parte das técnicas e tácticas de combate que mais tarde viria a introduzir no sistema de Krav Maga.
Durante os anos 30, Imi viu-se obrigado a usar os seus conhecimentos de luta, nas ruas de Bratislava, para se proteger a si e aos outros Judeus perseguidos pelos grupos de jovens anti-semitas. Estes repetidos conflitos serviram-lhe para avaliar as diferenças entre as lutas de rua e os desportos de combate, cuja experiência também havia adquirido. Foi nessa altura que começou a desenvolver os primeiros princípios do Krav Maga.
Depois de alguns anos a fugir das perseguições xenófobas, Imi chegou a Israel. Alistou-se na "Haganah", uma organização Paramilitar Judaica, ao serviço da qual lutou pela independência de Israel, na guerra com a Palestina.
Durante o seu serviço nesta organização, Imi revelou um grande talento como lutador e Instrutor, aproveitando para ensinar aos seus companheiros, técnicas básicas de combate e de Defesa Pessoal. Imi passou a ser o Instrutor Chefe na Escola Militar em Educação Física e Krav Maga.
Nos anos em que serviu no Exército Israelita, Imi desenvolveu e aperfeiçoou o seu sistema de Defesa Pessoal e combate corpo a corpo. Após a sua retirada do serviço Militar, dedicou-se a adaptar o Krav Maga à vida civil, para poder dar resposta ás necessidades dos Homens, Mulheres e crianças que lidavam diariamente com situações de violência.
A partir de 1964 o Krav Maga foi aberto aos civis e as suas técnicas espalharam-se rapidamente pela população Israelita.
O sistema de Krav Maga é baseado em valores morais e humanos, enfatizando a integridade física, a não-violência e a conduta humilde. Estes princípios foram e continuam a ser o guia dos praticantes de Krav Maga.
Resumem-se ao uso de movimentos simples e instintivos do nosso corpo. È um sistema pratico e táctico que nos ensina a prevenir, a lidar e a sobreviver a qualquer tipo de violência e ataque. O Krav Maga prepara os seus praticantes para as vertentes de 
Defesa Pessoal, protecção pessoal, luta, técnicas de combate, técnicas para defesa de terceiros, com métodos de ensino de fácil compreensão.
O Krav Maga é um sistema horizontal com uma abordagem única e lógica que, apesar de ter sido criado há mais de 50 anos, continua em constante evolução e adaptação. Sendo fácil de aprender é praticado de forma intuitiva usando os movimentos naturais do corpo, e testado para ser usado sob muito stress.
O Krav Maga abrange temas como:
- Prevenção, evitar situações de risco, soltar e escapar;
- Projecções e quedas para todos os sentidos e sob todos os ângulos;
- Ataques e contra-ataques contra todos os tipos de alvos, distâncias, alcances, alturas, ângulos, direcções e a ritmos diferentes, executados a partir de todas as posições e posturas;
- Uso de todo o tipo de objectos comuns para fins defensivos;
- Defesa contra todo o tipo de ataques sem armas (murros, pontapés, cotoveladas, joelhadas, cabeçadas, chaves de braços, prisões de tronco, estrangulamentos, etc);
- Defesa contra todo o tipo de ameaças e ataques com armas brancas (e qualquer tipo de objecto cortante ou afiado), bastões (ou outros objectos contundentes) e com armas de fogo (pistolas, caçadeiras, armas automáticas, etc.);
- Lidar com todos estes tipos de ataques e armas, a partir de todas as posições e ângulos de ataque possíveis, assim como com um ou mais atacantes;
- Lidar com as mesmas situações em espaços e ambientes diferentes (em becos, escadas, automóveis, espaços fechados, espaços abertos, etc.);
- Controlo físico e mental e desarme do atacante;
- Preparação dos praticantes para todo o tipo de circunstâncias e cenários, em todo o tipo de ambientes de guerra ou combate, de acordo com as suas necessidades, riscos ou profissões (Civis, Forças Policiais, Militares, Guardas Prisionais, Guarda costas, Unidades Especiais e Unidade Anti-Terroristas).

Fonte:http://www.s-cool.pt/sitio/docs/KravMaga.pdf 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Academia Raça Brasil Krav Maga

Academia Raça Brasil Krav Maga.

Krav Maga é um sistema de defesa pessoal. É conhecida por seu foco em situações do mundo real e é extremamente eficiente, brutal em seus contra-ataques . É derivado de combates de rua habilidades desenvolvidas por Imi Lichtenfeld , que fez uso de seu treinamento em artes marciais, como um meio de defender o bairro judeu contra os grupos fascistas em Bratislava no final da década de 30. No final de 1940, após sua imigração para Israel, ele começou a dar aulas de treinamento de combate para o que viria a ser o IDF, que passou a desenvolver o sistema que ficou conhecido como Krav Maga. Desde então, foi refinado para policiais, civis e militares. O Krav Maga tem uma filosofia enfatizando a neutralização de ameaças, simultânea manobras defensivas e ofensivas, e agressão. Krav Maga é usada por Forças de Defesa de Israel como as forças especiais e a inteligência israelense, o Mossad . Fora de Israel, o Krav Maga é usado por várias forças policiais, forças militares e de inteligência, tais como a americana CIA , FBI, Marshals EUA , USAF , DEA , Sky Marshals, SWAT. Existem várias organizações de ensino de Krav Maga a nível internacional. Contato: 82956212 - Prof. José de Lima Villaça (4º DAN) na Academia Raça Brasil Krav Maga end. Av. Duque de Caxias Galeria próximo ao supermercado formosa sala E.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Krav Maga: Escape from the mount 2nd variation

Krav Maga | Advanced | Techniques From the Mount and From the Guard

KRAV MAGA SECURITY / SELF DEFENSE / DEFENSA PERSONAL 2

Spetsnaz: a maior tropa de elite do mundo



Fazia muito frio, com temperatura mínima de seis graus abaixo de zero, e havia ameaça de fortes nevascas em Cabul, a capital do Afeganistão, naquelas últimas semanas de dezembro de 1979. Com a situação política no país deteriorando-se rapidamente, o presidente Hafizullah Amin solicitara, no dia 17 daquele mês, assistência militar soviética para combater os rebeldes que já controlavam algumas regiões nas províncias do norte. Aproveitando o pedido, os soviéticos concentraram grande número de forças pára-quedistas e soldados de infantaria nas imediações da cidade. Enquanto isso, as informações enviadas por seus agentes convenceram Moscou de que um golpe de estado era iminente. O melhor a fazer era antecipar-se. Apesar das condições climáticas adversas, às 19 horas de 27 de dezembro, vestidos com uniformes do Exército afegão, cerca de 700 militares soviéticos, incluindo integrantes das ultra-secretas forças especiais conhecidas como Spetsnaz, ocuparam os edifícios públicos mais importantes da cidade, o aeroporto e o palácio presidencial, onde assassinaram o presidente Amin. Com precisão cirúrgica, eles explodiram o principal centro de comunicações de Cabul, isolando a cidade do mundo exterior e do resto do país. Começava a invasão soviética ao Afeganistão. A tomada da capital teve êxito absoluto no dia seguinte, quando foram eliminados os últimos focos de resistência com a participação decisiva e brutal dos homens da Spetsnaz.
Com efetivo em tempos de paz entre 27 mil e 30 mil integrantes, a Spetsnaz é a maior tropa de elite do mundo. É também uma das mais secretas, apesar do enorme desafio que é manter em sigilo as atividades de tanta gente. Até seu nome foi pensado de maneira a confundir. Ela é chamada genericamente em russo de Spetsnaz (ou Specnaz, dependendo da forma de traduzir o alfabeto cirílico), abreviatura de Voyska spetsialnogo naznacheniya, literalmente “unidades com funções especiais”. A denominação tenta não dar pistas sobre sua verdadeira natureza, e a palavra é, em geral, usada no dia-a-dia na Rússia para indicar coletivamente as forças especiais de todos os países.
Pouco se sabe sobre sua história, além do fato de que a idéia de formar uma força desse tipo surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando ainda existia a União Soviética. As experiências da luta contra o nazismo demonstraram a necessidade de contar com uma unidade capacitada a realizar atividades não-convencionais (sabotagens, atentados, seqüestros, ações-relâmpago, etc), com a maior discrição possível, pegando o adversário totalmente de surpresa. É bastante provável que o primeiro grupo chamado de Spetsnaz tenha sido organizado no início da década de 1950, mas o segredo em torno dos preparativos era tão grande que a opinião pública mundial só veio a tomar conhecimento dele cerca de 30 anos mais tarde. Serviços secretos ocidentais conseguiram apurar que essa unidade de operações especiais fazia parte da GRU, a inteligência militar soviética, sendo subdividida em esquadrões que receberam o nome de “brigadas de dissuasão”, designadas em código numa lista não-sequencial que vai de Grupo Alfa até Grupo Zênite, servindo tanto ao Exército quanto à Marinha da URSS – características provavelmente mantidas depois que o país se transformou na Federação Russa (nome oficial da Rússia desde junho de 1990).
Nas décadas mais recentes essas brigadas passaram a ser treinadas para atacar e tomar bases nucleares, usinas ou linhas de abastecimento de energia e centros de comando hostis, além de atuar no combate ao terrorismo e no controle de situações militares que possam representar riscos aos interesses do governo ou à segurança da população civil. Mas nem sempre suas operações são tão bem-sucedidas como foi a tomada de Cabul em 1979. Homens pertencentes à Spetsnaz foram acusados de negligência criminosa, despreparo e abuso da força em 2004, depois de serem mobilizados para enfrentar militantes nacionalistas chechenos (tratados como terroristas) que haviam ocupado uma escola primária na cidade de Beslan e seqüestrado seus alunos e professores. O episódio acabou num banho de sangue, com a morte de mais de 300 reféns, muitos deles crianças, aparentemente pela ação desastrada do Grupo Alfa, uma das “brigadas de dissuasão”. Segundo investigações posteriores, naquele incidente a unidade teria causado um número de baixas civis mais elevado do que o inevitável ao usar de forma inadequada os lança-chamas que faziam parte de seu arsenal.
Uma das especialidades da Spetsnaz é infiltrar seus agentes em países estrangeiros para missões de reconhecimento e coleta de informações. Eles são lançados de pára-quedas em território adversário, atravessam fronteiras clandestinamente em disfarces civis e contam com engenhocas que parecem ter saído de um filme de espionagem. Entre elas está um minissubmarino que se desloca sobre esteiras e é lançado a partir de um submarino convencional da classe India, sua nave-mãe.
Discrição absoluta
As missões e características desse minissubmarino são consideradas altamente confidenciais, e a maior parte das poucas informações disponíveis foi obtida em meados da década de 1980, quando mergulhadores detectaram rastros deixados por uma dessas máquinas no solo oceânico de águas territoriais da Suécia.
O segredo absoluto, aliás, é uma obsessão que costumava se refletir até mesmo nos uniformes vestidos pelos soldados da Spetsnaz. Para evitar a identificação de seus integrantes, eles até há pouco tempo evitavam usar qualquer distintivo ou emblema que pudesse diferenciá-los do restante da tropa. Recentemente, porém, o governo da Federação Russa decidiu afinal reconhecer a existência dessa força especial, e seus integrantes passaram a ter direito de usar insígnias especiais indicando sua unidade.
Em termos de organização, uma brigada da Spetsnaz ligada à GRU (ela sobreviveu ao fim da URSS) tem em torno de mil homens, divididos em até cinco batalhões, uma companhia de especialistas em comunicações, unidades de apoio (grupos de engenheiros, etc) e uma unidade especial, conhecida como “companhia do quartel-general”. Apelidada de “companhia VIP”, ela é encarregada de assassinar ou seqüestrar pessoas cuja eliminação seja considerada importante para os interesses das autoridades russas, ou de fornecer guarda-costas para proteger essas mesmas autoridades. Já o braço naval da Spetsnaz dá ênfase ao trabalho de infiltração de agentes por via marítima, e uma brigada sua consiste de até três batalhões de mergulhadores, um batalhão de pára-quedistas, uma companhia de especialistas em comunicações e unidades de apoio, além da notória unidade “companhia do quartel-general”.
Mesmo após a dissolução da União Soviética e a conseqüente redução dos orçamentos do setor de defesa da agora Rússia, a Spetsnaz manteve sua reputação como uma das melhores unidades de forças especiais em todo o mundo. O rigor nos processos de seleção e treinamento de seu pessoal é uma tradição cuidadosamente mantida, que garantiu a presença do grupo com destaque nas principais operações militares ordenadas por Moscou nos últimos 40 anos. A Spetsnaz foi a primeira unidade soviética a entrar na então Tchecoslováquia, em 1968, para reprimir a chamada Primavera de Praga (levante popular que tentava construir um socialismo menos desumano), esteve na linha de frente da luta contra os rebeldes islâmicos no Afeganistão e continua com suas atividades secretas tanto na Chechênia como no resto do mundo. Mas, como suas missões nunca são confirmadas oficialmente, as supostas ações do grupo limitam-se a permanecer no terreno das suspeitas. Como o recente incidente envolvendo o assassinato de Alexander Litvinenko, dissidente russo morto em Londres em novembro passado sob circunstâncias misteriosas, aparentemente vítima de um veneno desconhecido.
Os armamentos utilizados
O equipamento-padrão de um integrante das Spetsnaz é composto por um fuzil automático AKS-74 calibre 5,45 mm, mais 400 cartuchos de munição, uma faca de combate e seis granadas de mão ou um lançador de granadas descartável (abandonado após um único disparo), além de uma pistola P6 (modelo que vem sendo substituído nos últimos anos pela pistola automática PRI, de 5,45 mm). Cada soldado transporta seu próprio kit de primeiros socorros e rações altamente energéticas para manter-se bem alimentado por vários dias. Comunicações seguras são garantidas por rádios especiais distribuídos a cada grupo, dotados de sistema de encriptação para a transmissão não ser interceptada.
Além do armamento pessoal de cada soldado, as brigadas de dissuasão podem utilizar “equipamentos coletivos”, que variam de acordo com a missão a ser cumprida. Eles costumam incluir lançadores de granadas RPG-16 D, mísseis antiaéreos portáteis Strela-Blok (capazes de abater helicópteros ou aviões que tentem atacar a unidade), minas com finalidades diversas, granadas de iluminação e fumaça, explosivos plásticos e outras armas para ocasiões específicas. Seus integrantes são treinados em artes marciais, luta corpo-a-corpo armada ou desarmada e também no emprego de uma ampla variedade de armas não convencionais – a mais inusitada delas é uma corda de violão, usada para estrangular o inimigo por trás. Também fazem parte do arsenal venenos mortíferos, mas dificilmente identificáveis em autópsias, agentes químicos, bactérias infecciosas e cargas nucleares portáteis para uso tático com potência de até 2 quilotons, o equivalente a 2 toneladas de TNT.
Fonte: Aventuras na História

Russian Spetznaz Combat

SAMBO Techniques

Sambô Luta Russa


Professor Carlos Nazareno comanda mais um treino de sambô
Professor Carlos Nazareno comanda mais um treino de sambô

Oriundo da antiga União Soviética, o sambô é uma luta marcial que utiliza técnicas do jiu-jitsu, judô e luta livre olímpica. Possui suas raízes na luta europeia, e sua criação teve como objetivo aprimorar o combate corpo a corpo dos militares do exército russo. Vladimir Lênin (1820-1924) – líder da revolução russa em 1917, que pôs fim à supremacia política da burguesia – apoiava a luta, reconhecida como esporte nacional pelo Comitê de Esportes da URSS, em 1938. No ano seguinte foi realizado o primeiro campeonato, na cidade de Leningrado. Nos anos 50 o sambô ganha destaque internacional e, em 1966, é reconhecido oficialmente pela Federação Internacional de Luta Amadora (Fila). O primeiro campeonato mundial ocorreu em Teerã, em 1973. A partir dos anos 80 começa a se desenvolver na URSS o sambô feminino, que também realizou seu campeonato mundial em 1981, na Espanha. A palavra sambô é um anagrama russo que significa “autodefesa sem armas”. Seu praticante é denomindo samboca.
Em relação ao criador da luta há um polêmica, pois conta a história que foi criada pelos russos Vitor Spiridonov ( 1881-1943) e Vasili Oschepkov ( 1892-1937) morto pelo regime de Stalin. Diz-se que um aluno de Oshchepkov, de nome Anatoly Kharlampsev ( 1906-1979) aprimorou o estilo do seu professor, compilando também as técnicas de Spiridnov, tornando-se assim, o responsável pelo reconhecimento do sambô junto ao comitê de esportes da URSS. Muitos o reconhecem como o criador do sambô contemporâneo. Não há um consenso, mas isso na verdade pouco importa. O mais importante é que a luta fincou raízes em solo russo e ganhou adeptos mundo afora.
Chegou ao Brasil na década de 70, por meio de alguns russos que implantaram o sambô no país, assim como também alguns brasileiros que conheceram a luta no exterior e, ao retornarem, começaram a difundi-la, mesmo que de forma embrionária. “ Conheci o sambô em 2002, por meio de um professor venezuelano, Abel Braga, lutador e árbrito de sambô”, frisa o presidente da Confederação Brasileira de Sambô, Carlos Nazareno. Além de professor de Educação Física, também dá aulas de judô, luta olímpica e sambô, que é praticado em 53 países.
Composto por 12 categorias de peso, o sambô é praticado no estilo esportivo, onde não vale socos, chutes e estrangulamentos. E o combat, que é similar ao MMA ( Mixed Martial Arts). A diferença é que o lutador utiliza algumas proteções, tais como, capacete, luvas, quimono, caneleira e sapatilha. Ao contrário do judô, modalidade de luta que classifica o quimono como judogui, no sambô é denominado kartka, nas cores vermelho e azul. O lutador usa bermuda e sapatilha. E a graduação de faixas também é diferente do que normalmente se conhece, pois ao contrário de outras lutas, a faixa preta é a graduação mais baixa, e a mais alta é a branca. O sambô é praticado em cima de tatames que, juntos, compõem o dojô. No local existe o desenho de uma circunferência, cujo diâmetro é de nove metros, onde os lutadores desenvolvem a luta, cujo tempo é de 5m. Existe contagem de pontos e, caso um atleta consiga pontuar 12 a 0 – diferença de 12 -, a luta termina.
Incansável no trabalho de desenvolvimento do sambô no Brasil, o professor Carlos Nazareno tem promovido cursos de capacitação para novos árbitros e professores da modalidade. Em maio próximo pretende fazer um campeonato de sambô esportivo nas escolas – estaduais, municipais e particulares. “O Brasil paticipou do Mundial da Lituânia (em 14 de novembro último). Mandamos apenas um atleta, com o objetivo de fazer intercâmbio e ganhar experiência. Mostramos nosso trabalho com as crianças no Brasil, que foi do agrado geral. Em junho teremos na Venezuela a Copa Astoarov. E a Copa Masters, acima de 35 anos, será realizada no Marrocos. Em setembro a Colômbia deverá sediar um Pan-Americano, que servirá de preparação para o Mundial em novembro, cujo local ainda não foi confirmado” , conta o professor Carlos Nazareno, que desenvolve um projeto de Iniciação Desportiva de Lutas, para crianças de 7 a 14 nos, no bairro Jabour, em Senador Camará, Zona Norte do Rio, juntamente com a professora de Educação Física, Denize Sacramento. “ É um trabalho filantrópico. O objetivo principal é a socialização. “ Virar atleta de ponta é uma consequência”,

Fonte:
Paulo Cezar Soares